Publicado em 17/02/2009
Luiz Gustavo Schmitt
Durante reunião do Conselho Municipal de Saúde, na Prefeitura de Niterói, ontem, o secretário de Saúde, Alkamir Issa, descreveu as dificuldades à frente da gestão diante da redução da arrecadação municipal, por conta da crise financeira internacional. O maior problema, no momento, se daria nas emergências dos hospitais municipais.
"Tenho passado finais de semana angustiado, pensando se vai ter ou não médicos nas emergências dos hospitais. Temos que fazer um recenseamento da Saúde de Niterói para saber onde as pessoas estão lotadas e distribuir melhor esse pessoal. Ou ver se será necessário abrir concurso", disse.
Outra carência da Saúde seria o fato de o setor ainda não ser informatizado. De acordo com Issa, não há nem mesmo um banco de dados dos profissionais.
"Ainda não sei quantos médicos faltam. Apesar de ainda ter um banco de profissionais do último concurso que posso lançar mão, a maioria dos especialistas que preciso já desistiram por conta dos baixos salários. Muitos foram para outros municípios", disse.
Por enquanto, Issa torce para que o orçamento da Saúde divulgado inicialmente pelo prefeito Jorge Roberto Silveira, de cerca de R$ 180 milhões, seja mantido.
"É inevitável. Todas as pastas serão afetadas. Vamos trabalhar com orçamento enxuto e teremos de dar conta. Vamos focar no planejamento e criar uma estrutura sólida. Não adianta querer anunciar obras de novas unidades, como já ocorreu, sem ter condições de manter a rede funcionando", disse.
O Fluminense
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