Publicado em 29/05/2008
O refrão "Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão", do samba "Vou festejar", de Neoci, Dida e Jorge Aragão, imortalizado na voz de Beth Carvalho, foi a trilha sonora do protesto dos professores grevistas da rede municipal de São Gonçalo em mais uma manifestação de repúdio ao reajuste salarial de 0,01% concedido pela prefeita Aparecida Panisset. Servidores recorreram a roupas de enfermeiro e uma maca para simbolizar o estado da saúde no município. Após o ato público, a secretária de Educação, Keyla Nícia, recebeu uma comissão e ofereceu contraproposta de 2,5%.
Os professores, no entanto, consideraram irrisória a oferta feita pela prefeita e decidiram – por unanimidade – manter a greve nas 80 unidades municipais, iniciada no dia 5. Eles reivindicam aumento de 26% diante das perdas salariais dos últimos três anos.
O piso do professor em São Gonçalo é de R$ 560 e dos funcionários administrativos, de R$ 273. No entanto, segundo os técnicos do governo, o aumento de 2,5% é o patamar possível que o município pode chegar atualmente.
A Prefeitura garantiu também que dos 3.290 professores de São Gonçalo, 90% (equivalente a mais de 2,9 mil profissionais) recebem salário médio, por matrícula, entre R$ 1.606,78 e R$ 1.807,19, contando com gratificações.
A manifestação começou às 14h em frente à Secretaria de Educação, no bairro da Estrela do Norte, e só acabou no fim da tarde diante da Prefeitura de São Gonçalo.
Revoltados, alguns servidores se vestiram de enfermeiros e carregavam uma maca onde estava escrito "Educação de São Gonçalo", que, segundo eles, simbolizava a "doença da educação no município". Havia também uma coroa de flores com a inscrição "Aqui jaz a democracia em São Gonçalo",que, de acordo com os manifestantes, representava a morte da democracia no município.
Segundo os professores, as flores faziam referência a proibição da entrada dos pais dos alunos nos colégios por parte da Prefeitura, que estaria impedindo os responsáveis de se informarem sobre os motivos da greve.
"Estamos dentro da escola dando informações sobre a greve para os pais e alunos. Mas os diretores estão proibindo os pais de entrarem, por odem da Prefeitura ", denunciou Yara de Souza Ferreira, diretora da Sepe.
Repasse atrasado para o Projovem
Professores membros do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), - desenvolvido pelo governo federal em convênio com as Prefeituras - também participaram da manifestação. De acordo com qualificador profissional do programa em São Gonçalo, Kleber Otello, os salários dos professores não são pagos há 5 meses, pois as verbas não estariam sendo repassadas pela coordenação municipal.
"A Prefeitura não sabe explicar o motivo do atraso dos salários. Além de todas as dificuldades do programa, ainda foi proposto rodízio de professores. Cada unidade tinha seis professores, mas agora tem somente dois, o que acaba prejudicando a qualidade do ensino. Não estamos em greve por respeito aos alunos" , disse Otello.
A Secretaria de Educação informou que o rodízio de professores não foi imposto, mas sim uma solicitação da categoria para amenizar custo com deslocamento. Sobre atrasos de salário, alegou que o governo federal não estaria repassando as verbas por problemas no sistema operacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O Fluminense
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Todo cuidado ainda é pouco na Alameda São Boaventura, no Fonseca
Publicado em 27/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
O bandido que quiser assaltar um motorista ou pedestre na Alameda São Boaventura, no Fonseca, Zona Norte de Niterói, próximo ao acesso à Ponte Rio-Niterói, tem cerca de 12 minutos para agir e fugir sem que qualquer viatura da Polícia Militar passe pelo local. A probabilidade foi constatada ontem por O FLUMINENSE, que foi conferir se há policiamento ostensivo no local. No entanto, durante o período de uma hora – entre 12h10 e 13h10 –, foram vistos cinco carros da PM na importante via, todos no sentido Caixa d’Água. Nenhuma passou a caminho do Centro.
Depois dos "arrastões" que ocorreram no acesso à Ponte pela Alameda, semana passada, o comandante do 12º BPM (Niterói), tenente-coronel Ricardo Pacheco, anunciou que faria uma operação para coibir assaltos na região. No entanto, os moradores dizem que falta policiamento no bairro.
O presidente da Associação de Moradores do Ponto Cem Réis e Adjacências (Ampla), Othon Maia, de 45 anos, enviou um ofício ao 12o BPM em 6 de novembro de 2007, solicitando aumento do contingente policial no bairro. No entanto, ainda não recebeu resposta.
No documento os moradores citavam entre os problemas: assaltos a pedestres nos pontos de ônibus, a motoristas parados nos sinais e também em frente ao Clube Marajoara. De acordo com Othon, a situação persiste e continua sem perspectiva de melhora.
"Todo final de semana que tem feriadão prolongado acontecem arrastões. Os bandidos se aproveitam dos engarrafamentos e da falta de policiamento", desabafou.
Sugestão - A vice-diretora do Instituto Educacional Taurus, no Ponto Cem Réis, Dilce Macedo Azevedo, de 69, teme pela segurança de seus alunos.
"Muitos alunos já foram assaltados. E os motoristas também sofrem com os roubos por aqui. Seria bom que tivesse uma patrulha debaixo do viaduto", sugeriu Dilce.
Por volta das 14h30, O FLUMINENSE constatou que três viaturas da PM faziam policiamento ostensivo na Avenida Feliciano Sodré. No entanto, tudo indica que davam segurança para o presidente Lula, que estava em uma solenidade no Caminho Niemeyer.
Por telefone, O FLUMINENSE tentou entrar em contato com o tenente-coronel Ricardo Pacheco, mas ele não atendeu nem mesmo retornou as ligações.
Confira as viaturas e os horários que passaram pela Alameda entre 12h10 e 13h10 de ontem: às 12h15, o Gol placa LRY 0685, de número de série 54-2742; às 12h20, Blazer sem placa traseira, 50-0104; às 12h33, Gol placa LSN–0723, 54-2628. Às 12h59, Blazer sem placa traseira, 52-0532; às 13h05, um Palio sem placa e número de série na parte traseira.
Fonte: O Fluminense
Luiz Gustavo Schmitt
O bandido que quiser assaltar um motorista ou pedestre na Alameda São Boaventura, no Fonseca, Zona Norte de Niterói, próximo ao acesso à Ponte Rio-Niterói, tem cerca de 12 minutos para agir e fugir sem que qualquer viatura da Polícia Militar passe pelo local. A probabilidade foi constatada ontem por O FLUMINENSE, que foi conferir se há policiamento ostensivo no local. No entanto, durante o período de uma hora – entre 12h10 e 13h10 –, foram vistos cinco carros da PM na importante via, todos no sentido Caixa d’Água. Nenhuma passou a caminho do Centro.
Depois dos "arrastões" que ocorreram no acesso à Ponte pela Alameda, semana passada, o comandante do 12º BPM (Niterói), tenente-coronel Ricardo Pacheco, anunciou que faria uma operação para coibir assaltos na região. No entanto, os moradores dizem que falta policiamento no bairro.
O presidente da Associação de Moradores do Ponto Cem Réis e Adjacências (Ampla), Othon Maia, de 45 anos, enviou um ofício ao 12o BPM em 6 de novembro de 2007, solicitando aumento do contingente policial no bairro. No entanto, ainda não recebeu resposta.
No documento os moradores citavam entre os problemas: assaltos a pedestres nos pontos de ônibus, a motoristas parados nos sinais e também em frente ao Clube Marajoara. De acordo com Othon, a situação persiste e continua sem perspectiva de melhora.
"Todo final de semana que tem feriadão prolongado acontecem arrastões. Os bandidos se aproveitam dos engarrafamentos e da falta de policiamento", desabafou.
Sugestão - A vice-diretora do Instituto Educacional Taurus, no Ponto Cem Réis, Dilce Macedo Azevedo, de 69, teme pela segurança de seus alunos.
"Muitos alunos já foram assaltados. E os motoristas também sofrem com os roubos por aqui. Seria bom que tivesse uma patrulha debaixo do viaduto", sugeriu Dilce.
Por volta das 14h30, O FLUMINENSE constatou que três viaturas da PM faziam policiamento ostensivo na Avenida Feliciano Sodré. No entanto, tudo indica que davam segurança para o presidente Lula, que estava em uma solenidade no Caminho Niemeyer.
Por telefone, O FLUMINENSE tentou entrar em contato com o tenente-coronel Ricardo Pacheco, mas ele não atendeu nem mesmo retornou as ligações.
Confira as viaturas e os horários que passaram pela Alameda entre 12h10 e 13h10 de ontem: às 12h15, o Gol placa LRY 0685, de número de série 54-2742; às 12h20, Blazer sem placa traseira, 50-0104; às 12h33, Gol placa LSN–0723, 54-2628. Às 12h59, Blazer sem placa traseira, 52-0532; às 13h05, um Palio sem placa e número de série na parte traseira.
Fonte: O Fluminense
Licitação para a construção da Escola Municipal Luiz Gonzaga, em SG, é adiada
Publicado em 27/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
Os alunos da escola municipal Luiz Gonzaga, em São Gonçalo - que estudam em local improvisado há dois anos -, terão de esperar um pouco mais pela mudança para uma nova sede. Isso porque a licitação para a construção da escola, que ocorreu na tarde de ontem, só deve ser concluída na terça-feira da próxima semana. Uma das três empresas concorrentes, a RLS Engenharia LTDA, decidiu recorrer contra a decisão da Comissão Especial de Licitação (CEL) - que a considerou inapta a participar da concorrência.
A comissão alegou que a documentação da companhia não atendia às especificações do edital e terá o prazo de cinco dias úteis para decidir se aceita ou não o recurso.
A Cel constatou irregularidades na documentação apresentada pela empreiteira. A companhia não apresentava comprovação de patrimônio líquido igual ou superior a 10% do valor estimado, além de não ter o recibo de caução pela tesouraria da Prefeitura de São Gonçalo, assim como prevê o edital da licitação.
A previsão inicial para a construção da nova sede do colégio municipal Luiz Gonzaga era de seis meses. No entanto, a obra só deve ser concluída no final de 2008.
A Secretaria de Educação do município de São Gonçalo informou por meio de sua assessoria de imprensa que a licitação para a construção da escola ocorre normalmente como prevê a lei, e ainda, que a obra será concluída em seis meses.
Luiz Gustavo Schmitt
Os alunos da escola municipal Luiz Gonzaga, em São Gonçalo - que estudam em local improvisado há dois anos -, terão de esperar um pouco mais pela mudança para uma nova sede. Isso porque a licitação para a construção da escola, que ocorreu na tarde de ontem, só deve ser concluída na terça-feira da próxima semana. Uma das três empresas concorrentes, a RLS Engenharia LTDA, decidiu recorrer contra a decisão da Comissão Especial de Licitação (CEL) - que a considerou inapta a participar da concorrência.
A comissão alegou que a documentação da companhia não atendia às especificações do edital e terá o prazo de cinco dias úteis para decidir se aceita ou não o recurso.
A Cel constatou irregularidades na documentação apresentada pela empreiteira. A companhia não apresentava comprovação de patrimônio líquido igual ou superior a 10% do valor estimado, além de não ter o recibo de caução pela tesouraria da Prefeitura de São Gonçalo, assim como prevê o edital da licitação.
A previsão inicial para a construção da nova sede do colégio municipal Luiz Gonzaga era de seis meses. No entanto, a obra só deve ser concluída no final de 2008.
A Secretaria de Educação do município de São Gonçalo informou por meio de sua assessoria de imprensa que a licitação para a construção da escola ocorre normalmente como prevê a lei, e ainda, que a obra será concluída em seis meses.
Área de preservação ambiental do Engenho Pequeno beira o abandono
Publicado em 28/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
Santuário da mata atlântica brasileira, com 1340 hectares, 200 espécies de pássaros e diversos tipos de animais como roedores, preás, tatus, e até mesmo raposas, habitam a Área de Preservação Ambiental (APA), no bairro do Engenho Pequeno, em São Gonçalo. Para vigiar toda a extensão da região o órgão só conta com um guarda municipal de trânsito e seis funcionários. A administradora da APA, Graça Maria Moura, 48 anos, reivindica o apoio de autoridades como o batalhão florestal, a polícia militar e o Ibama, para ajudar no monitoramento.
No local, pode ser visto carcaça de carro, lixo acumulado nas encostas e até mesmo um terreiro. Por coincidência, São Gonçalo ficou de fora da lista das cidades que serão beneficiadas em 2009 pelo ICMS Verde - divulgada pelo Governo do Estado na segunda-feira - por desenvolverem políticas de conservação ambiental.
Segundo o secretário de Meio Ambiente de São Gonçalo, Antonio Furlani, a Prefeitura pretende, por meio da lei 5.100, receber a verba do ICMS Verde para o ano próximo ano, por entender que o repasse é primordial para o avanço das ações ambientais na região.
De acordo com o Furlani, a APA faz parte da política ambiental do município e oferece diversas atividades à população, como, por exemplo, palestras e trilhas. Isso sem contar os diversos programas de reciclagem de lixo e replantio por toda a cidade.
O Fluminense
Luiz Gustavo Schmitt
Santuário da mata atlântica brasileira, com 1340 hectares, 200 espécies de pássaros e diversos tipos de animais como roedores, preás, tatus, e até mesmo raposas, habitam a Área de Preservação Ambiental (APA), no bairro do Engenho Pequeno, em São Gonçalo. Para vigiar toda a extensão da região o órgão só conta com um guarda municipal de trânsito e seis funcionários. A administradora da APA, Graça Maria Moura, 48 anos, reivindica o apoio de autoridades como o batalhão florestal, a polícia militar e o Ibama, para ajudar no monitoramento.
No local, pode ser visto carcaça de carro, lixo acumulado nas encostas e até mesmo um terreiro. Por coincidência, São Gonçalo ficou de fora da lista das cidades que serão beneficiadas em 2009 pelo ICMS Verde - divulgada pelo Governo do Estado na segunda-feira - por desenvolverem políticas de conservação ambiental.
Segundo o secretário de Meio Ambiente de São Gonçalo, Antonio Furlani, a Prefeitura pretende, por meio da lei 5.100, receber a verba do ICMS Verde para o ano próximo ano, por entender que o repasse é primordial para o avanço das ações ambientais na região.
De acordo com o Furlani, a APA faz parte da política ambiental do município e oferece diversas atividades à população, como, por exemplo, palestras e trilhas. Isso sem contar os diversos programas de reciclagem de lixo e replantio por toda a cidade.
O Fluminense
Acidentes nas estradas cresceram 1.000% no feriadão de Corpus Christi
Publicado em 26/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
O número de mortos em acidentes nas estradas federais que cortam o Estado do Rio de Janeiro, durante o feriadão de Corpus Christi, cresceu 1000%, ante o mesmo período de 2007, e foi o mais violento dos últimos sete anos, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). No ano passado, aconteceram 106 acidentes, com 36 feridos e uma pessoa morta. Em 2008, foram 123 acidentes, 46 feridos e 10 óbitos.
De acordo com a PRF, o aumento da frota de veículos na ordem de 25% e a imprudência de alguns motoristas contribuíram de maneira decisiva para o trânsito violento registrado em estradas fluminenses.
Dentre as vítimas fatais, um caso aconteceu no trecho Rio-Santos da BR-101, três na Rio-Magé (BR-116), um na Rio-Juiz de Fora (BR-040) e dois na Via Dutra (BR-116). Ocorreram ainda outros três casos no trecho Niterói-Manilha da BR-101.
Uma das tragédias aconteceu na madrugada de quarta-feira, num acidente envolvendo um Voyage táxi, padrão Niterói, placa KSX-4249, e o Gol KXW-0896, de São Gonçalo. Duas pessoas morreram na Niterói-Manilha, na altura do km 300, no Apolo II, Itaboraí.
Também na Niterói-Manilha, sábado, um homem não identificado morreu atropelado na altura do bairro do Gradim, São Gonçalo.
Retenções - Os acessos à Ponte Rio-Niterói ficaram com retenções durante boa parte da manhã de ontem. Em Niterói, o trânsito apresentou lentidão nas principais vias, como a Alameda São Boaventura e as avenidas do Contorno, Roberto Silveira, Marques de Paraná e Jansen de Mello.
Na BR-101, o engarrafamento chegou até a altura do Gradim. Devido ao trânsito congestionado na Niterói-Manilha, as ruas do Barreto também ficaram congestionadas, segundo a PRF.
Cerca de 340 mil veículos deixaram a capital fluminense, pela Ponte Rio-Niterói, para aproveitar o final de semana prolongado. Os dias de maior fluxo em direção à Niterói e Região dos Lagos foram quarta e sexta-feira, com 83 mil e 73 mil veículos, respectivamente.
Durante o feriadão, as equipes da Ponte S/A realizaram 488 atendimentos, 19% a mais em comparação a 2007. Foram registrados nove acidentes sem gravidade, o que significa uma redução de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na Via Lagos, 91 mil veículos passaram pela rodovia. Apesar do grande fluxo, o número de acidentes se manteve estável em relação a 2007. Durante o feriadão, as equipes de socorro ao usuário da concessionária que administra a rodovia realizaram 256 atendimentos, em sua maioria veículos com problemas mecânicos.
Policiais se mobilizam
Em razão de um protesto organizado pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF), apenas 10% dos agentes escalados na folga para reforçar o policiamento em feriados prolongados compareceram para trabalhar no feriadão, garante a associação. Além disso, no domingo, aproximadamente 90% do efetivo em serviço restringiram sua atuação às situações de emergência.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Rio de Janeiro (SINPRF/RJ), a exemplo da categoria de todo o país, os patrulheiros lotados no estado do Rio realizaram neste feriado um protesto em que alegam o não cumprimento do acordo assinado pelo governo federal que prevê a exigência de nível superior para ingresso na carreira e o pagamento do reajuste salarial para julho. Intitulada como "Dia de Repúdio", a mobilização, segundo o SINPRF/RJ, contou com a participação de aproximadamente 80% do efetivo no domingo.
Segundo o presidente do sindicato, Alexandre Bantim, o comando de greve continuará negociando uma possível mudança no texto da Medida Provisória 431 com os ministérios do Planejamento e da Justiça durante esta semana em Brasília. Caso um entendimento não seja construído, os policiais podem entrar em greve a partir da meia-noite do dia 30 de maio.
Fonte: O Fluminense
Luiz Gustavo Schmitt
O número de mortos em acidentes nas estradas federais que cortam o Estado do Rio de Janeiro, durante o feriadão de Corpus Christi, cresceu 1000%, ante o mesmo período de 2007, e foi o mais violento dos últimos sete anos, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). No ano passado, aconteceram 106 acidentes, com 36 feridos e uma pessoa morta. Em 2008, foram 123 acidentes, 46 feridos e 10 óbitos.
De acordo com a PRF, o aumento da frota de veículos na ordem de 25% e a imprudência de alguns motoristas contribuíram de maneira decisiva para o trânsito violento registrado em estradas fluminenses.
Dentre as vítimas fatais, um caso aconteceu no trecho Rio-Santos da BR-101, três na Rio-Magé (BR-116), um na Rio-Juiz de Fora (BR-040) e dois na Via Dutra (BR-116). Ocorreram ainda outros três casos no trecho Niterói-Manilha da BR-101.
Uma das tragédias aconteceu na madrugada de quarta-feira, num acidente envolvendo um Voyage táxi, padrão Niterói, placa KSX-4249, e o Gol KXW-0896, de São Gonçalo. Duas pessoas morreram na Niterói-Manilha, na altura do km 300, no Apolo II, Itaboraí.
Também na Niterói-Manilha, sábado, um homem não identificado morreu atropelado na altura do bairro do Gradim, São Gonçalo.
Retenções - Os acessos à Ponte Rio-Niterói ficaram com retenções durante boa parte da manhã de ontem. Em Niterói, o trânsito apresentou lentidão nas principais vias, como a Alameda São Boaventura e as avenidas do Contorno, Roberto Silveira, Marques de Paraná e Jansen de Mello.
Na BR-101, o engarrafamento chegou até a altura do Gradim. Devido ao trânsito congestionado na Niterói-Manilha, as ruas do Barreto também ficaram congestionadas, segundo a PRF.
Cerca de 340 mil veículos deixaram a capital fluminense, pela Ponte Rio-Niterói, para aproveitar o final de semana prolongado. Os dias de maior fluxo em direção à Niterói e Região dos Lagos foram quarta e sexta-feira, com 83 mil e 73 mil veículos, respectivamente.
Durante o feriadão, as equipes da Ponte S/A realizaram 488 atendimentos, 19% a mais em comparação a 2007. Foram registrados nove acidentes sem gravidade, o que significa uma redução de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na Via Lagos, 91 mil veículos passaram pela rodovia. Apesar do grande fluxo, o número de acidentes se manteve estável em relação a 2007. Durante o feriadão, as equipes de socorro ao usuário da concessionária que administra a rodovia realizaram 256 atendimentos, em sua maioria veículos com problemas mecânicos.
Policiais se mobilizam
Em razão de um protesto organizado pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF), apenas 10% dos agentes escalados na folga para reforçar o policiamento em feriados prolongados compareceram para trabalhar no feriadão, garante a associação. Além disso, no domingo, aproximadamente 90% do efetivo em serviço restringiram sua atuação às situações de emergência.
De acordo com o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Rio de Janeiro (SINPRF/RJ), a exemplo da categoria de todo o país, os patrulheiros lotados no estado do Rio realizaram neste feriado um protesto em que alegam o não cumprimento do acordo assinado pelo governo federal que prevê a exigência de nível superior para ingresso na carreira e o pagamento do reajuste salarial para julho. Intitulada como "Dia de Repúdio", a mobilização, segundo o SINPRF/RJ, contou com a participação de aproximadamente 80% do efetivo no domingo.
Segundo o presidente do sindicato, Alexandre Bantim, o comando de greve continuará negociando uma possível mudança no texto da Medida Provisória 431 com os ministérios do Planejamento e da Justiça durante esta semana em Brasília. Caso um entendimento não seja construído, os policiais podem entrar em greve a partir da meia-noite do dia 30 de maio.
Fonte: O Fluminense
Piratininga: protesto movido à limpeza
Publicado em 25/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
Indignados com o lixo deixado por freqüentadores e pelo conseqüente risco de extinção da restinga, os moradores do bairro de Piratininga, Região Oceânica de Niterói, resolveram se reunir para limpar a praia. O maior problema, segundo eles, seria a falta de educação de muitos dos freqüentadores, que deixam latas, pontas de cigarro e plástico, por toda parte.
Para tentar reverter esse quadro triste, a comunidade de Piratininga vai promover, o lançamento do evento "Projeto Praias Limpas", às 10h, do próximo sábado, dia 31. O encontro tem o apoio do Quiosque Maria da Toca, do bloco carnavalesco "Tá salgada mas eu como", e do Instituto de Educação Ambiental Teia de Gaia – que distribuirá sacolas biodegradáveis aos participantes.
Além da população local, devem comparecer ao encontro alunos de escolas da região, ambientalistas e os índios Guajajaras, de Camboinhas.
Os participantes vão fazer uma caminhada pela Praia de Piratininga, limpando o local e conscientizando os freqüentadores sobre a importância da limpeza das praias e da preservação das restingas. Além disso, a ONG Teia de Gaia fará uma exposição de materiais recicláveis.
De acordo com o idealizador e organizador do projeto, o biólogo e jornalista Horácio Barros, de 61 anos, o projeto será realizado mensalmente e terá um caráter educativo e inclusivo.
O Fluminense
Luiz Gustavo Schmitt
Indignados com o lixo deixado por freqüentadores e pelo conseqüente risco de extinção da restinga, os moradores do bairro de Piratininga, Região Oceânica de Niterói, resolveram se reunir para limpar a praia. O maior problema, segundo eles, seria a falta de educação de muitos dos freqüentadores, que deixam latas, pontas de cigarro e plástico, por toda parte.
Para tentar reverter esse quadro triste, a comunidade de Piratininga vai promover, o lançamento do evento "Projeto Praias Limpas", às 10h, do próximo sábado, dia 31. O encontro tem o apoio do Quiosque Maria da Toca, do bloco carnavalesco "Tá salgada mas eu como", e do Instituto de Educação Ambiental Teia de Gaia – que distribuirá sacolas biodegradáveis aos participantes.
Além da população local, devem comparecer ao encontro alunos de escolas da região, ambientalistas e os índios Guajajaras, de Camboinhas.
Os participantes vão fazer uma caminhada pela Praia de Piratininga, limpando o local e conscientizando os freqüentadores sobre a importância da limpeza das praias e da preservação das restingas. Além disso, a ONG Teia de Gaia fará uma exposição de materiais recicláveis.
De acordo com o idealizador e organizador do projeto, o biólogo e jornalista Horácio Barros, de 61 anos, o projeto será realizado mensalmente e terá um caráter educativo e inclusivo.
O Fluminense
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Dona de casa dá à luz em frente a hospital, no Centro de São Gonçalo
Publicado em 20/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
A dona de casa Natália Lima Martins, de 23 anos, deu à luz no ônibus da linha Jockéy-Forúm, de placa LOL 2307, às 15h30 desta terça-feira, em frente ao Hospital Darcy Vargas, no Zé Garoto, em São Gonçalo. A criança nasceu ao som de aplausos e causou comoção nos passageiros do coletivo, transeuntes, e enfermeiros do hospital, além de policiais militares, que também testemunharam o fato. Os enfermeiros do hospital foram chamados, mas quando chegaram o parto já havia acontecido.
A mãe e a criança, que se chama Antônia Lima Martins, foram levadas para a maternidade Luiz Palmier, ao lado do hospital e passam bem. O motorista Jailson Pereira, de 35 anos, nunca imaginou que seu primeiro dia de trabalho como motorista de ônibus seria tão emocionante.
"Fiz em dez minutos uma viagem de 45, da altura do Clube Mauá, no Centro, até a maternidade em Zé Garoto. Foi muito emocionante. Nunca tinha visto uma criança nascer, nem mesmo meu filho Matheus, hoje com oito anos", contou Jailson.
Luiz Gustavo Schmitt
A dona de casa Natália Lima Martins, de 23 anos, deu à luz no ônibus da linha Jockéy-Forúm, de placa LOL 2307, às 15h30 desta terça-feira, em frente ao Hospital Darcy Vargas, no Zé Garoto, em São Gonçalo. A criança nasceu ao som de aplausos e causou comoção nos passageiros do coletivo, transeuntes, e enfermeiros do hospital, além de policiais militares, que também testemunharam o fato. Os enfermeiros do hospital foram chamados, mas quando chegaram o parto já havia acontecido.
A mãe e a criança, que se chama Antônia Lima Martins, foram levadas para a maternidade Luiz Palmier, ao lado do hospital e passam bem. O motorista Jailson Pereira, de 35 anos, nunca imaginou que seu primeiro dia de trabalho como motorista de ônibus seria tão emocionante.
"Fiz em dez minutos uma viagem de 45, da altura do Clube Mauá, no Centro, até a maternidade em Zé Garoto. Foi muito emocionante. Nunca tinha visto uma criança nascer, nem mesmo meu filho Matheus, hoje com oito anos", contou Jailson.
Dia da Luta Anti-Manicomial é comemorado no Teatro Popular de Niterói
Publicado em 20/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
O evento "De médico e de louco... toda a cidade tem um pouco" reuniu 170 pessoas, ontem, no Teatro Popular, no Centro. O objetivo era lembrar o dia da Luta Antimanicomial, comemorado no último dia 18. Foram realizadas palestras, mostras de curtas-metragens e apresentações teatrais.
Associação dos Usuários e Amigos da Saúde Mental (Alfa), promoveu o evento em parceria com a Secretária de Saúde Municipal.
O intuito foi celebrar a Lei 10.216, de 06 de abril de 2001, conhecida como Paulo Delgado, que estabelece a ressocialização dos deficientes mentais e a extinção dos manicômios.
A lei regula as internações psiquiátricas e pretende humanizar o tratamento aos usuários de saúde mental. Sendo assim, a internação passa a ser o último recurso - e ainda assim, cercado dos devidos cuidados e do absoluto respeito à cidadania do paciente. Há a preocupação de se evitar as internações prolongadas e em reduzir as compulsórias. A proposta é privilegiar o convívio do paciente com a família.
Fonte: www.ofluminense.com.br
Luiz Gustavo Schmitt
O evento "De médico e de louco... toda a cidade tem um pouco" reuniu 170 pessoas, ontem, no Teatro Popular, no Centro. O objetivo era lembrar o dia da Luta Antimanicomial, comemorado no último dia 18. Foram realizadas palestras, mostras de curtas-metragens e apresentações teatrais.
Associação dos Usuários e Amigos da Saúde Mental (Alfa), promoveu o evento em parceria com a Secretária de Saúde Municipal.
O intuito foi celebrar a Lei 10.216, de 06 de abril de 2001, conhecida como Paulo Delgado, que estabelece a ressocialização dos deficientes mentais e a extinção dos manicômios.
A lei regula as internações psiquiátricas e pretende humanizar o tratamento aos usuários de saúde mental. Sendo assim, a internação passa a ser o último recurso - e ainda assim, cercado dos devidos cuidados e do absoluto respeito à cidadania do paciente. Há a preocupação de se evitar as internações prolongadas e em reduzir as compulsórias. A proposta é privilegiar o convívio do paciente com a família.
Fonte: www.ofluminense.com.br
Atraso de até dois anos na certificação
Publicado em 20/05/2008
Luiz Gustavo Schmitt
A desempregada Jurema de Jesus de Carvalho, de 45 anos, concluiu o segundo grau pelo Sistema Rei de Ensino no ano de 2006. No dia 17 de outubro do mesmo ano, ela pagou R$ 100 de taxa para ter seu certificado de conclusão de curso - o prazo de espera pelo documento seria de 90 dias. Apesar disso, às 14h30 de ontem, ainda não havia recebido o documento e já esperava mais de 2h, junto com outras nove pessoas em situação semelhante, que também aguardavam o atendimento,– do lado de fora do escritório, que ficava com a porta trancada atendendo somente algumas pessoas.
"Fica difícil conseguir emprego sem ter o certificado. Quem vai querer assinar a minha carteira desse jeito?", desabafou Jurema.
A cozinheira Kátia Rocha Costa, de 51, entrou com o requerimento de certificado de sua filha, a estudante Camila Rocha Costa, de 20, no dia 27 de dezembro de 2005. E também continuava esperando por uma resposta.
De acordo com o diretor mantenedor do Sistema Rei de Ensino, Cristovam Marinho, os certificados são entregues no prazo de 90 dias e quando há demora, fica por conta da Secretaria Estadual de Educação que deve checar a veracidade do documento.
"Estamos fazendo um trabalho dentro do rigor da lei, verificando certificado por certificado. Mas, a responsabilidade da supervisão é da Secretaria Estadual de Educação. Até pouco tempo, somente nove funcionários faziam este trabalho em Niterói", disse.
O governo do Estado do Rio informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o prazo para a verificação dos certificados de conclusão de curso ultrapassou o período normal de atraso.
Fonte: www.ofluminense.com.br
Luiz Gustavo Schmitt
A desempregada Jurema de Jesus de Carvalho, de 45 anos, concluiu o segundo grau pelo Sistema Rei de Ensino no ano de 2006. No dia 17 de outubro do mesmo ano, ela pagou R$ 100 de taxa para ter seu certificado de conclusão de curso - o prazo de espera pelo documento seria de 90 dias. Apesar disso, às 14h30 de ontem, ainda não havia recebido o documento e já esperava mais de 2h, junto com outras nove pessoas em situação semelhante, que também aguardavam o atendimento,– do lado de fora do escritório, que ficava com a porta trancada atendendo somente algumas pessoas.
"Fica difícil conseguir emprego sem ter o certificado. Quem vai querer assinar a minha carteira desse jeito?", desabafou Jurema.
A cozinheira Kátia Rocha Costa, de 51, entrou com o requerimento de certificado de sua filha, a estudante Camila Rocha Costa, de 20, no dia 27 de dezembro de 2005. E também continuava esperando por uma resposta.
De acordo com o diretor mantenedor do Sistema Rei de Ensino, Cristovam Marinho, os certificados são entregues no prazo de 90 dias e quando há demora, fica por conta da Secretaria Estadual de Educação que deve checar a veracidade do documento.
"Estamos fazendo um trabalho dentro do rigor da lei, verificando certificado por certificado. Mas, a responsabilidade da supervisão é da Secretaria Estadual de Educação. Até pouco tempo, somente nove funcionários faziam este trabalho em Niterói", disse.
O governo do Estado do Rio informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o prazo para a verificação dos certificados de conclusão de curso ultrapassou o período normal de atraso.
Fonte: www.ofluminense.com.br
Pai acusa posto de saúde, em São Gonçalo, por morte do filho de 26 dias
Luiz Gutavo Schmitt
O comerciante Everton de Carvalho, de 33 anos, acusa o posto de Saúde Hélio Cruz, em Alcântara, pela morte de seu filho, Everton Junior, que morreu no último dia 17, às 23h10, com 26 dias de vida, no Pronto Socorro Infantil Darcy Vargas, após ser internado por conta de um abscesso ou celulite (inchaço), na coxa direita. Na certidão de óbito, as causas apontadas são parada respiratória, seguida de choque séptico ou sepse.
De acordo com Everton, ele levou a criança para tomar a vacina BCG e de Hepatite no dia 5 de maio, no posto de saúde. Após alguns dias, o bebê teve uma reação à vacina e, logo depois, apresentou inchaço na coxa direita. A criança foi levada novamente ao posto de saúde no dia nove, mas a unidade não tinha nenhum pediatra para atendê-la e acabou sendo encaminhada para o Hospital Infantil Darcy Vargas, onde ficou internado até o dia 14, quando teve três paradas cardiorrespiratórias, vindo a falecer três dias depois no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
Ainda de acordo com Everton, o abscesso teria sido causado pela falta de higiene do posto de saúde. "Meu filho nasceu saudável, com 2,8 kg e 50 centímetros. Ele morreu 15 dias após a vacina. Alguns funcionários do hospital Darcy Vargas me disseram, informalmente, que a infecção no sangue do meu filho ocorreu por conta da falta de higienização do posto de saúde", conta Everton.
Para a médica que assinou a certidão de óbito da criança, Adriana Cócaro, responsável noturna pela UTI do hospital Darcy Vargas, a morte ocorreu por conta de uma fatalidade. "A criança chegou com uma celulite no local de aplicação da vacina. Mas isso não significa que a causa da morte foi uma reação à vacina ou a falta de higiene do posto. Várias crianças passaram pelo mesmo procedimento nesse dia e não sofreram nada. Foi uma fatalidade. Os bebês, naturalmente, têm baixa imunidade, e alguns não respondem ao tratamento", disse a médica.
A diretora do mesmo hospital, Marilene Nahoum, também descartou a possibilidade da morte ter sido causada por culpa do posto.
"O posto de saúde Hélio Cruz é referência em vacinação. Se fosse o caso várias crianças estariam com o mesmo problema", disse Nahoum.
Fonte: www.ofluminense.com.br
O comerciante Everton de Carvalho, de 33 anos, acusa o posto de Saúde Hélio Cruz, em Alcântara, pela morte de seu filho, Everton Junior, que morreu no último dia 17, às 23h10, com 26 dias de vida, no Pronto Socorro Infantil Darcy Vargas, após ser internado por conta de um abscesso ou celulite (inchaço), na coxa direita. Na certidão de óbito, as causas apontadas são parada respiratória, seguida de choque séptico ou sepse.
De acordo com Everton, ele levou a criança para tomar a vacina BCG e de Hepatite no dia 5 de maio, no posto de saúde. Após alguns dias, o bebê teve uma reação à vacina e, logo depois, apresentou inchaço na coxa direita. A criança foi levada novamente ao posto de saúde no dia nove, mas a unidade não tinha nenhum pediatra para atendê-la e acabou sendo encaminhada para o Hospital Infantil Darcy Vargas, onde ficou internado até o dia 14, quando teve três paradas cardiorrespiratórias, vindo a falecer três dias depois no Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
Ainda de acordo com Everton, o abscesso teria sido causado pela falta de higiene do posto de saúde. "Meu filho nasceu saudável, com 2,8 kg e 50 centímetros. Ele morreu 15 dias após a vacina. Alguns funcionários do hospital Darcy Vargas me disseram, informalmente, que a infecção no sangue do meu filho ocorreu por conta da falta de higienização do posto de saúde", conta Everton.
Para a médica que assinou a certidão de óbito da criança, Adriana Cócaro, responsável noturna pela UTI do hospital Darcy Vargas, a morte ocorreu por conta de uma fatalidade. "A criança chegou com uma celulite no local de aplicação da vacina. Mas isso não significa que a causa da morte foi uma reação à vacina ou a falta de higiene do posto. Várias crianças passaram pelo mesmo procedimento nesse dia e não sofreram nada. Foi uma fatalidade. Os bebês, naturalmente, têm baixa imunidade, e alguns não respondem ao tratamento", disse a médica.
A diretora do mesmo hospital, Marilene Nahoum, também descartou a possibilidade da morte ter sido causada por culpa do posto.
"O posto de saúde Hélio Cruz é referência em vacinação. Se fosse o caso várias crianças estariam com o mesmo problema", disse Nahoum.
Fonte: www.ofluminense.com.br
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Grupos gays de Niterói e São Gonçalo denunciam discriminação na Internet
Luiz Gustavo Schmitt
Representantes do Grupo Gay Atitude (GGA), de São Gonçalo, e Grupo Sete Cores, de Niterói, encaminharam, ontem à tarde, ao Ministério Público (MP), um protocolo com diversas páginas e comunidades – hospedadas no site de relacionamento Orkut – que disseminam discriminação, intolerância e o ódio a negros, nordestinos e homossexuais.
O documento também será entregue hoje à 6ª DP (Cidade Nova) e à Delegacia de Combate a Crimes na Internet, e o outro ofício irá para a deputada estadual Beatriz Santos (PRB), que preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa.
Segundo o presidente do GGA, Alexandre Costa, a medida visa coibir a intolerância contra os direitos humanos, e punir os envolvidos.
"Há muitos indícios de que existem núcleos de neonazistas em Niterói e São Gonçalo. Nos fóruns das comunidades essas pessoas relatam e estimulam agressões", disse.
Fonte: www.ofluminense.com.br
Representantes do Grupo Gay Atitude (GGA), de São Gonçalo, e Grupo Sete Cores, de Niterói, encaminharam, ontem à tarde, ao Ministério Público (MP), um protocolo com diversas páginas e comunidades – hospedadas no site de relacionamento Orkut – que disseminam discriminação, intolerância e o ódio a negros, nordestinos e homossexuais.
O documento também será entregue hoje à 6ª DP (Cidade Nova) e à Delegacia de Combate a Crimes na Internet, e o outro ofício irá para a deputada estadual Beatriz Santos (PRB), que preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa.
Segundo o presidente do GGA, Alexandre Costa, a medida visa coibir a intolerância contra os direitos humanos, e punir os envolvidos.
"Há muitos indícios de que existem núcleos de neonazistas em Niterói e São Gonçalo. Nos fóruns das comunidades essas pessoas relatam e estimulam agressões", disse.
Fonte: www.ofluminense.com.br
Empresário de Niterói é assassinado com 15 tiros
Por Larissa Lima e Luiz Gustavo Schmitt
O empresário Luís Renato Vargas Jacinto da Silva, de 35 anos, foi assassinado com 15 tiros, terça-feira à noite, no bairro Maria Paula, em São Gonçalo. O crime foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte), entretanto, os inspetores não descartam a hipótese de ele ter sido assassinado por vingança ou "queima de arquivo", em virtude da quantidade de disparos -- seis pela frente e nove pelas costas.
Segundo consta no registro de ocorrência, a vítima, que morava no bairro niteroiense Várzea das Moças, chegou a ser socorrida e levada por policiais militares para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Na unidade de saúde, foram recolhidos da vítima R$ 89 em espécie, relógio e cartões de crédito, além de jóias de ouro, como anel, cordão e medalha.
O crime aconteceu por volta das 20h30, na Estrada Velha de Maricá, próximo a uma empresa de construção civil. No portão do estabelecimento, aliás, havia marcas de quatro tiros. Luís estava em seu carro, um Volkswagen New Beetle, amarelo, placa MQZ-9318, que foi roubado durante a ação.
Além do homicídio, os bandidos que executaram o empresário ainda fizeram outra vítima na Estrada Velha de Maricá. Hélcio de Souza Neves, de 60, que passava com seu Astra prata, placa KZZ-5658, teve o veículo roubado pelo grupo.
"Dirigia normalmente quando me deparei com um veículo atravessado no meio da pista, com quatro suspeitos. No momento que tentei manobrar para fugir, ouvi quatro tiros e fui atacado por um dos bandidos, que avançou sobre meu carro", relatou Hélcio.
O assassinato foi registrado na 78ª DP (Fonseca), antes de ser encaminhado para a 75ª DP (Rio do Ouro), distrital responsável pela área onde a execução aconteceu.
Segundo o delegado titular desta última, Anestor Magalhães, Luís Renato era casado e filho de Luís Augusto Jacinto da Silva, inspetor da Polícia Civil já falecido. Ainda segundo Anestor, a vítima tinha anotação criminal, por suspeita de apropriação indébita (artigo 168 do Código Penal), e respondia a inquérito.
"Todas as hipóteses são possíveis, mas, tendo em vista a quantidade de tiros, acho que o crime foi motivado por vingança. A partir de amanhã (hoje), começaremos a ouvir os familiares da vítima para que possamos traçar uma linha de investigação", explicou Magalhães. Segundo ele, Luís seria dono de concessionária de automóveis na região.
O corpo do empresário foi enterrado no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, na tarde de ontem. Avó da vítima, Maria Vargas informou que não sabia em que ramo ele trabalhava.
"Não sei detalhes da vida pessoal dele, nem mesmo que emprego tinha. Nos encontrávamos muito pouco, pois moro em Araruama", disse Maria.
Moradores e comerciantes da região, que preferiram não se identificar, disseram que, no local, têm sido comuns ataques de criminosos para roubar carros.
"Toda semana escutamos pessoas comentarem que foram vítimas de assaltos", garantiu um deles.
Fonte : www.ofluminense.com.br
O empresário Luís Renato Vargas Jacinto da Silva, de 35 anos, foi assassinado com 15 tiros, terça-feira à noite, no bairro Maria Paula, em São Gonçalo. O crime foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte), entretanto, os inspetores não descartam a hipótese de ele ter sido assassinado por vingança ou "queima de arquivo", em virtude da quantidade de disparos -- seis pela frente e nove pelas costas.
Segundo consta no registro de ocorrência, a vítima, que morava no bairro niteroiense Várzea das Moças, chegou a ser socorrida e levada por policiais militares para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Na unidade de saúde, foram recolhidos da vítima R$ 89 em espécie, relógio e cartões de crédito, além de jóias de ouro, como anel, cordão e medalha.
O crime aconteceu por volta das 20h30, na Estrada Velha de Maricá, próximo a uma empresa de construção civil. No portão do estabelecimento, aliás, havia marcas de quatro tiros. Luís estava em seu carro, um Volkswagen New Beetle, amarelo, placa MQZ-9318, que foi roubado durante a ação.
Além do homicídio, os bandidos que executaram o empresário ainda fizeram outra vítima na Estrada Velha de Maricá. Hélcio de Souza Neves, de 60, que passava com seu Astra prata, placa KZZ-5658, teve o veículo roubado pelo grupo.
"Dirigia normalmente quando me deparei com um veículo atravessado no meio da pista, com quatro suspeitos. No momento que tentei manobrar para fugir, ouvi quatro tiros e fui atacado por um dos bandidos, que avançou sobre meu carro", relatou Hélcio.
O assassinato foi registrado na 78ª DP (Fonseca), antes de ser encaminhado para a 75ª DP (Rio do Ouro), distrital responsável pela área onde a execução aconteceu.
Segundo o delegado titular desta última, Anestor Magalhães, Luís Renato era casado e filho de Luís Augusto Jacinto da Silva, inspetor da Polícia Civil já falecido. Ainda segundo Anestor, a vítima tinha anotação criminal, por suspeita de apropriação indébita (artigo 168 do Código Penal), e respondia a inquérito.
"Todas as hipóteses são possíveis, mas, tendo em vista a quantidade de tiros, acho que o crime foi motivado por vingança. A partir de amanhã (hoje), começaremos a ouvir os familiares da vítima para que possamos traçar uma linha de investigação", explicou Magalhães. Segundo ele, Luís seria dono de concessionária de automóveis na região.
O corpo do empresário foi enterrado no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, na tarde de ontem. Avó da vítima, Maria Vargas informou que não sabia em que ramo ele trabalhava.
"Não sei detalhes da vida pessoal dele, nem mesmo que emprego tinha. Nos encontrávamos muito pouco, pois moro em Araruama", disse Maria.
Moradores e comerciantes da região, que preferiram não se identificar, disseram que, no local, têm sido comuns ataques de criminosos para roubar carros.
"Toda semana escutamos pessoas comentarem que foram vítimas de assaltos", garantiu um deles.
Fonte : www.ofluminense.com.br
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Prefeitura de Niterói retira construções irregulares
Luiz Gustavo Schmitt
Durante a madrugada de ontem foram retirados e demolidos, quiosques, bancos, instalações hidráulicas e elétricas, construídos de forma irregular na areia da Praia de Icaraí. A ação foi realizada pela Prefeitura de Niterói em cumprimento a uma decisão da Justiça Federal. Ao todo, mais de 70 toneladas de concreto foram retiradas.
De acordo com a determinação da Justiça, as construções irregulares deveriam ser demolidas e retiradas sob pena de multa à Prefeitura no valor de R$ 10 mil por dia de descumprimento da ordem.
A decisão do juiz Leopoldo Muylaert, titular da 3ª Vara Federal de Niterói, também intima a concessionária Ampla a interromper a distribuição de energia para quiosques e barracas construídos no local sem autorização municipal ou da Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
A operação contou com equipes da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), Secretaria Municipal Serviços Públicos, Trânsito e Transportes, e da Guarda Municipal. Além desses, também foi solicitado apoio à Polícia Militar (12° BPM) e da Polícia Civil (77ª DP).
Reclamações – O vendedor de coco Francisco José dos Santos, de 32 anos, considera a decisão um desrespeito à população e aos comerciantes:
"Já vendemos coco aqui por 22 anos; não podem nos tirar assim. A praia ficou às escuras. A iluminação nos quiosques inibia assaltos. Tiraram o chuveiro, que é essencial para os freqüentadores, porque o mar de Icaraí é poluído. E também querem destruir as rampas dos idosos".
O dono do "Baixo Bebê", Rodrigo Chami, que utiliza o espaço nas areias há dez anos, disse que recebeu uma intimação para guardar seus brinquedos em 48 horas.
"Atendo cerca de 300 famílias durante a semana e até 3 mil nos finais de semana. Tenho autorização da 9a Vara Civil, que está atualmente distribuída na 6a Vara Civil", diz.
Francisco D’Elia, de 68 anos, freqüentador assíduo da praia, também não gostou da ordem que foi dada.
"Não quero ficar sem poder tomar a minha água de coco. Isso faz parte da rotina dos moradores do bairro", justificou-se.
Ordenamento da cidade
Segundo a assessoria da Prefeitura, essa ação faz parte do plano de ordenamento da orla da cidade. Na região das praias da Baía de Guanabara foram realizadas 19 intervenções, com controle de comércio irregular, demolição de quiosques, retirada de trêileres e entulho das areias. Na Região Oceânica, houve outras sete ações.
As irregularidades geram prejuízos ao meio ambiente, com construção de fossas sanitárias ilegais e destruição de áreas de restinga; e à saúde pública, dadas as precárias condições de higiene na preparação de alimentos vendidos; além do fato de ser uma utilização irregular do espaço público, sem autorização municipal.
Durante a madrugada de ontem foram retirados e demolidos, quiosques, bancos, instalações hidráulicas e elétricas, construídos de forma irregular na areia da Praia de Icaraí. A ação foi realizada pela Prefeitura de Niterói em cumprimento a uma decisão da Justiça Federal. Ao todo, mais de 70 toneladas de concreto foram retiradas.
De acordo com a determinação da Justiça, as construções irregulares deveriam ser demolidas e retiradas sob pena de multa à Prefeitura no valor de R$ 10 mil por dia de descumprimento da ordem.
A decisão do juiz Leopoldo Muylaert, titular da 3ª Vara Federal de Niterói, também intima a concessionária Ampla a interromper a distribuição de energia para quiosques e barracas construídos no local sem autorização municipal ou da Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
A operação contou com equipes da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), Secretaria Municipal Serviços Públicos, Trânsito e Transportes, e da Guarda Municipal. Além desses, também foi solicitado apoio à Polícia Militar (12° BPM) e da Polícia Civil (77ª DP).
Reclamações – O vendedor de coco Francisco José dos Santos, de 32 anos, considera a decisão um desrespeito à população e aos comerciantes:
"Já vendemos coco aqui por 22 anos; não podem nos tirar assim. A praia ficou às escuras. A iluminação nos quiosques inibia assaltos. Tiraram o chuveiro, que é essencial para os freqüentadores, porque o mar de Icaraí é poluído. E também querem destruir as rampas dos idosos".
O dono do "Baixo Bebê", Rodrigo Chami, que utiliza o espaço nas areias há dez anos, disse que recebeu uma intimação para guardar seus brinquedos em 48 horas.
"Atendo cerca de 300 famílias durante a semana e até 3 mil nos finais de semana. Tenho autorização da 9a Vara Civil, que está atualmente distribuída na 6a Vara Civil", diz.
Francisco D’Elia, de 68 anos, freqüentador assíduo da praia, também não gostou da ordem que foi dada.
"Não quero ficar sem poder tomar a minha água de coco. Isso faz parte da rotina dos moradores do bairro", justificou-se.
Ordenamento da cidade
Segundo a assessoria da Prefeitura, essa ação faz parte do plano de ordenamento da orla da cidade. Na região das praias da Baía de Guanabara foram realizadas 19 intervenções, com controle de comércio irregular, demolição de quiosques, retirada de trêileres e entulho das areias. Na Região Oceânica, houve outras sete ações.
As irregularidades geram prejuízos ao meio ambiente, com construção de fossas sanitárias ilegais e destruição de áreas de restinga; e à saúde pública, dadas as precárias condições de higiene na preparação de alimentos vendidos; além do fato de ser uma utilização irregular do espaço público, sem autorização municipal.
Catadora de papel é atropelada na BR-101, na altura do Shopping SG
Uma catadora de papel, identificada apenas como Roseli, morreu atropelada na tarde de ontem, no km 313 da Rodovia BR-101, altura do Shoping São Gonçalo, no bairro Boa Vista. Depois de ser atingida em sua bicicleta, foi arrastada pelo Citroën placa LCT 2849 por cerca de 50 metros. O carro capotou e só parou após bater em um poste, a 100 metros da vítima. O motorista nada sofreu.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista, o estudante Jonas Mario Aicarde, de 19 anos, ia em direção a Itaboraí, quando, por volta do meio-dia, a mulher atravessou na sua frente de forma inesperada. Ele disse que no momento da batida, o velocímetro marcava 90 km/h.
"Não estava correndo quando ela surgiu na minha frente. Foi tudo muito rápido. Não tive tempo de frear", explicou, abalado.
De acordo com os policiais, Jonas não estava alcoolizado. O caso foi registrado na 73ª DP (Neves).
Moradora da região, Sandra Elena Pinheiro, de 48 anos, confirmou a freqüência de atropelamentos no local.
"Há três passarelas, mas são distantes e perigosas, e uma está abandonada, com esgoto na saída. A região é residencial, com escolas próximas", reclamou.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista, o estudante Jonas Mario Aicarde, de 19 anos, ia em direção a Itaboraí, quando, por volta do meio-dia, a mulher atravessou na sua frente de forma inesperada. Ele disse que no momento da batida, o velocímetro marcava 90 km/h.
"Não estava correndo quando ela surgiu na minha frente. Foi tudo muito rápido. Não tive tempo de frear", explicou, abalado.
De acordo com os policiais, Jonas não estava alcoolizado. O caso foi registrado na 73ª DP (Neves).
Moradora da região, Sandra Elena Pinheiro, de 48 anos, confirmou a freqüência de atropelamentos no local.
"Há três passarelas, mas são distantes e perigosas, e uma está abandonada, com esgoto na saída. A região é residencial, com escolas próximas", reclamou.
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